HISTÓRIA MILITAR E USOS DO PASSADO EM GUSTAVO BARROSO

Autores

  • Erika Morais Cerqueira Universidade Federal de Ouro Preto

Palavras-chave:

Gustavo Barroso, História Militar, História Nacional.

Resumo

Este artigo analisa algumas das ideias do intelectual Gustavo Barroso referentes à historiografia e aos historiadores do Brasil. A fonte principal é o livro A História Militar do Brasil (1938), e a abordagem focaliza a tensão — presente em seus textos e em sua época — entre a busca da imparcialidade científica e as exigências de posicionamento intelectual em defesa da nação. O objetivo é compreender a questão proposta por Barroso acerca da formação do Brasil, considerando o vínculo entre história militar e usos do passado.

Biografia do Autor

  • Erika Morais Cerqueira, Universidade Federal de Ouro Preto
    Mestre em História pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e Especialista em Filosofia pela mesma Universidade. Atua como colaboradora junto ao Núcleo de Estudos em História da Historiografia e Modernidade (NEHM), vinculado ao Departamento de História da UFOP. É sócia e pesquisadora da Sociedade Brasileira de Teoria e História da Historiografia (SBTHH). No momento, investiga questões relacionadas à teoria da história e filosofia política, especialmente as propostas por Hannah Arendt e Isaiah Berlin. Participa de projetos na área de história e cultura africana e afrodescendente e atua no processo de identificação/mapeamento de comunidades quilombolas na região de Conselheiro Lafaiete. Desenvolveu pesquisas na área de Ensino de História, especificamente no trato com as Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTC's) na Educação Básica. É docente da Faculdade Santa Rita (FASAR), da Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC) e do Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete (CES-CL). Possui experiência como docente na Educação Básica, onde ministrou as disciplinas de história, filosofia e sociologia para os níveis Fundamental e Médio. Foi professora do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG-OP), entre 2012 e 2013, ocasião em que investigou as práticas preservacionistas, implantadas na cidade de Ouro Preto, pela Inspetoria de Monumentos Nacionais (IMN), durante a coordenação de Gustavo Barroso, na década de 1930. Atualmente pesquisa a obra historiográfica de Gustavo Barroso, sobretudo sua produção biográfica durante as décadas de 1920 a 1940. 

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Publicado

2014-10-12

Edição

Seção

Artigos livres