O UNO E O MÚLTIPLO: A UTILIZAÇÃO DOS ASPECTOS GEOGRÁFICOS E NATURAIS E A ESCRITA DA HISTÓRIA BRASILEIRA

Autores

  • Eduardo Henrique Barbosa de Vasconcelos Professor de História da Universidade Estadual de Goiás (UEG) – Unidade Acadêmica de Qurinópolis Mestre em História das Ciências e da Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ

Palavras-chave:

Aspectos Geográficos Naturais, Escrita da História do Brasil, Representação do Território Brasileiro.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo perscrutar uma das principais orientações mobilizadas para a organização e escrita da História do Brasil, centrada, desde o momento do “achamento”, perpassando o século XIX e o XX, até os dias hodiernos, na constante exacerbação da homogeneidade espacial, natural e humana como aspectos positivos e determinantes do Brasil. Essa forma de ver e explicar o que hoje designamos de Brasil apropriou-se do entendimento dos colonizadores que privilegiaram em suas explicações a homogeneidade em detrimento da multiplicidade. Mesmo após os acontecimentos políticos como a Independência do país em 1822 ou a proclamação da República essa lógica de entendimento foi mantida e a jovem Nação brasileira continuou ser exaltada como um país uno onde uma pequena amostra da parte, usualmente o centro (político, administrativo e financeiro), basta para explicar o todo.

Biografia do Autor

  • Eduardo Henrique Barbosa de Vasconcelos, Professor de História da Universidade Estadual de Goiás (UEG) – Unidade Acadêmica de Qurinópolis Mestre em História das Ciências e da Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ
    Professor de História da Universidade Estadual de Goiás (UEG) – Unidade Acadêmica de Qurinópolis Mestre em História das Ciências e da Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ

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Publicado

2012-05-01

Edição

Seção

Artigos livres