Quando a Exaltação é uma estratégia narrativa: notas sobre Sérgio Buarque de Holanda, modernista (1920-1931)

Autores

  • André Carlos Furtado Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense (PPGH-UFF)
  • Cristina Ferreira Universidade Regional de Blumenau (FURB); Programa de Pós-graduação em História da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Palavras-chave:

Sérgio Buarque de Holanda, Brasil Republicano, Modernismo.

Resumo

Importante intelectual brasileiro do século XX, autor de obras como Raízes do Brasil (1936), Visão do paraíso (1959) e Do império à república (1972), os escritos de Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982) tem sido mote de vários estudos, em especial das áreas de História, Literatura e Ciências Sociais. No artigo que ora se apresenta, ao invés de se deter em seus livros, o destaque recai para as publicações que realizou em periódicos nas décadas de vinte e trinta. Esta reflexão visa transitar nos debates em torno do movimento modernista, para apresentar as mais expressivas vanguardas europeias com que os círculos letrados do Brasil Republicano realizaram trocas intelectuais. O objetivo deste estudo consiste em analisar parte daquele clima, por intermédio das publicações de Sérgio Buarque em revistas ou jornais, principal documentação mobilizada, em particular quando obteve o artigo intitulado Ariel publicado, em 1920, até o ano em que o conto A viagem a Nápoles foi impresso, em 1931. Por meio dessas notas reflexivas, acredita-se ser possível vislumbrar outros aspectos dos debates modernistas, sem necessariamente partir de marcos cronológicos, a exemplo do ano de 1922, quando é realizada a Semana de Arte Moderna.

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Publicado

2013-12-10

Edição

Seção

Artigos livres