A NOÇÃO DE REPRESENTAÇÃO APÓS DUAS DÉCADAS DE DEBATES: A PROPÓSITO DO TEXTO DEFESA E ILUSTRAÇÃO DA NOÇÃO DE REPRESENTAÇÃO DE ROGER CHARTIER

Autores

  • Eduardo de Melo Salgueiro Fundação Universidade Federal da Grande Dourados
  • André Dioney Fonseca Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Nova História Cultural, Representações, Roger Chartier

Resumo

Buscamos neste artigo apresentar a recente discussão feita pelo historiador francês Roger Chartier acerca da noção de “representação”, importante pilar teórico construído no decorrer das últimas duas décadas a fim de nortear os estudos da chamada “Nova História Cultural”. Para tanto, utilizaremos seu mais novo texto publicado no Brasil, intitulado “Defesa e ilustração da noção de representação”, no qual Chartier buscou responder a algumas das críticas que lhe foram feitas. A primeira delas se substancia na ideia de que a ênfase dada às representações afastaria os historiadores da realidade histórica, porque (as representações) a distorce abrindo caminhos para o relativismo; e a segunda se assenta na concepção de que o historiador, ao trabalhar com as representações, estaria propenso a reduzir os documentos do passado somente à sua dimensão textual. Além da resposta de Roger Chartier a estas questões, apresentaremos os principais argumentos desse autor em defesa da disciplina histórica como conhecimento dotado de regras que garantem verossimilhança aos estudos sobre os tempos pretéritos.

Biografia do Autor

  • Eduardo de Melo Salgueiro, Fundação Universidade Federal da Grande Dourados
    Doutorando em História – PPGH/UFGD. Bolsista Capes. Pesquisador integrante do Grupo de Pesquisa de teoria, metodologia e interpretações na história da historiografia no Brasil (CNPq).
  • André Dioney Fonseca, Universidade de São Paulo
    Doutorando em História – FFLCH/USP. Pesquisador integrante do Grupo de Pesquisa de teoria, metodologia e interpretações na história da historiografia no Brasil (CNPq).

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Publicado

2013-08-22

Edição

Seção

Artigos livres