WILLIAM TEMPLE HORNADAY E SUA ZOOLOGIA TAXIDERMISTA: DE ANIMAIS MORTOS A ANIMAIS VIVOS

Autores

  • Daniel Aaron Vandersommers Ohio State University

Resumo

Em 1887, William Temple Hornaday, como taxidermista chefe do Museu Nacional dos Estados Unidos, estabeleceu o Departamento de Animais Vivos, com a esperança de que ele evoluiria para um zoológico nacional, que poderia proteger as espécies em fuga do continente norte-americano. Que um caçador e coletor de animais especializado em matar animais vivos, a fim de preservar os mortos estabeleceria uma instituição com a finalidade de preservar a vida, previnindo a morte é, no mínimo, bastante irônico. No entanto, uma conexão muito lógica existente entre os processos de taxidermia e a criação do zoologico nacional. Ambos os animais vivos e mortos provaram ser centrais para o trabalho diário de William Temple Hornaday. Os mortos encontravam casa nas exposições do Museu, e os vivos passevam pelo Departamento. Antes de chegar a seus respectivos destinos, porém, todos os animais, vivos ou mortos, viram-se em estreita proximidade como objetos de ensino da cultura museal vibrante do final do século XIX em Washington. O laboratório de taxidermia Hornaday funcionava como um posto de pesagem em uma rede de intercâmbio expansivo e internacional, e o presentre artigo debruça-se sob parte da volumosa correspondência que alimentou essa troca. William Temple Hornaday criou um zoológico de taxidermia através de meios muito diferentes do que os empregados para a construção de zoos na Filadélfia, Londres, Paris ou Berlim. Em particular, este artigo vai
demonstrar como os não vivos, os vida, e os mortos foram adquiridos através de um processo singular e único que acabaria por culminar no Parque Zoológico Nacional, uma instituição que iria prender as mentes de políticos, cientistas, cirurgiões, ativistas, e as massas, desde o seu início

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