EDUARDO COUTINHO E SUA OBRA CINEMATOGRÁFICA: HISTÓRIA, MEMÓRIA E HISTORICIDADE.

Autores

  • Aline Lemos Feier

Resumo

Este artigo analisa os problemas relacionados ao cinema documentário brasileiro, tendo como objetivo abordar questões em torno do cinema/documentário produzido por Eduardo Coutinho, abordando ainda a concepção de memória dentro dos documentários desse cineasta, desenvolvendo assim algumas questões teóricas metodológicas que possam demonstrar a importância do cinema para a história. Examinar a construção das memórias, tanto coletivas quanto individuais, proferidas no âmbito dos documentários, tendo como teóricos essenciais para esta reflexão às considerações de Maurice Halbwachs, Alessandro Portelli, Michael Pollak e Raphael Samuel, construindo e desconstruindo muitas das perspectivas de significação da memória, tanto para o cinema como para a história. Trazer essas vivências na ótica do documentarista, enquanto cinema, enquanto produção cinematográfica, como passado, como memória, implica em dimensionar as possibilidades de diálogo historiográfico, ampliando o campo de percepção das questões tratadas. Enfim, este artigo procura questões em torno do que se rotulou enquanto cinema documentário brasileiro, e que de alguma forma prejudicou a disseminação deste gênero.

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Publicado

2013-02-13

Edição

Seção

Artigos livres