A CONTRIBUIÇÃO DOS PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA SOBRE O CONSUMO PRIVADO NO BRASIL: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS PARA O PERÍODO RECENTE

Autores

  • Marcos Eduardo de Souza Lauro Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas da Universidade Federal de Goiás (FACE/UFG).
  • Raylla Pereira de Lima Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas da Universidade Federal de Goiás (FACE/UFG).
  • Lucas Martins Barbosa Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas da Universidade Federal de Goiás (FACE/UFG).
  • Priscila Casari Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas da Universidade Federal de Goiás (FACE/UFG).

Palavras-chave:

Transferência de renda, Consumo, Modelo VAR.

Resumo

Apesar de a literatura analisar por diversos focos isolados os efeitos que as políticas de transferência de renda exercem sobre a economia do país, ainda são incipientes os trabalhos que analisam o efeito agregado destes programas sobre o consumo das famílias brasileiras. Dessa forma, o presente trabalho objetiva avaliar qual é a relação entre os programas de transferência de renda e o consumo per capita das famílias brasileiras no período de 2003 a 2013. Para tal objetivo utilizou-se das séries temporais, em especial o modelo Vetor Autorregressivo (VAR), seguido de função resposta ao impulso, metodologia esta auxiliada por: Teste de Raiz Unitária – Dickey Fuller Aumentado (ADF), Teste de Autocorrelação Ljung-Box, AutoRegressive Conditional Heteroscedasticity (ARCH) e teste de estabilidade por meio do inverso das raízes VAR. O resultado indica que não há efeito significativo dessas políticas sobre o consumo nacional per capita, ou seja, observou-se que a população brasileira, em geral, tem substituído o consumo com renda própria pelo consumo com a renda advinda de programas de transferência de renda. Apesar disso não é possível defender a extinção do programa tão somente pelo fato de não impactar o consumo, pois ainda que não tenha esse impacto, representa uma cobertura de aproximadamente ¼ da população brasileira com gasto de tão somente 0,5% do PIB.

Biografia do Autor

  • Marcos Eduardo de Souza Lauro, Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas da Universidade Federal de Goiás (FACE/UFG).
    Marcos Eduardo de Souza Lauro, graduação em Ciências Econômicas pela FACE-UFG (2014) e especialista em Docência do Ensino Superior pela FABEC Brasil (2015). Atualmente é Economista na CELG Distribuição S/A e professor da FABEC Brasil.
  • Raylla Pereira de Lima, Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas da Universidade Federal de Goiás (FACE/UFG).
    Raylla Pereira de Lima, graduanda em Ciências Econômicas pela Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas da Universidade Federal de Goiás (FACE/UFG).
  • Lucas Martins Barbosa, Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas da Universidade Federal de Goiás (FACE/UFG).
    Lucas Martins Barbosa, graduando em Ciências Econômicas, pela Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas da Universidade Federal de Goiás (FACE/UFG).
  • Priscila Casari, Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas da Universidade Federal de Goiás (FACE/UFG).
    Priscila Casari, doutorado em Economia Aplicada pela ESALQ - USP (2012). Atualmente, é professora da UFG. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Social e do Trabalho e Desenvolvimento Rural.

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Publicado

2015-09-22

Edição

Seção

Artigos