CARACTERÍSTICAS ORGANIZACIONAIS DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA MUNICIPAL E SUA RELAÇÃO COM OS INDICADORES DE SAÚDE

Autores

  • Maria Aparecida de Souza Melo Universidade Estadual de Goiás
  • José Clecildo Barreto Bezerra Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás (IPTSP/UFG)
  • Katia Elizabeth Puente-Palacios Universidade de Brasília, UNB
  • Ana Maria de Castro Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás (IPTSP/UFG)
  • Marília Ferreira Dela Coleta Universidade Federal de Uberlândia
  • José Augusto Dela Coleta Universidade Federal de Uberlândia
  • Daniel Batista Gomes Secretaria de Saúde do Estado de Goiás
  • João Ferreira de Morais Secretaria de Saúde do Estado de Goiás
  • Angela Maria Miranda Melo Cardoso Secretaria de Saúde do Estado de Goiás

Palavras-chave:

Vigilância Sanitária, Administração em Saúde Pública, Notificação de Doenças, Análise Socioeconômica.

Resumo

Este estudo objetivou verificar em que medida as características organizacionais da vigilância sanitária municipal (VISAM) de Goiás e algumas variáveis socioeconômicas dos municípios se relacionam com indicadores de saúde, medidos pelo coeficiente de detecção média anual de doenças de notificação compulsória confirmadas nos municípios estudados no período 2006-2010. Participaram 53 gestores e 335 fiscais trabalhadores da VISAM nos 53 municípios selecionados a partir de critérios preestabelecidos. Os dados primários foram obtidos através de questionários, construídos e validados para atender aos objetivos da pesquisa, e os secundários por meios dos sistemas públicos e de arquivos gerados especificamente para a finalidade do estudo. No tratamento estatístico utilizou-se o programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) for Windows e envolveu análises descritivas, correlacionais e de variância. Algumas características organizacionais da VISAM foram associadas com o coeficiente de detecção das doenças investigadas. As deficiências estruturais e organizacionais existentes no setor sugerem ineficiências na atuação da VISAM no processo de prevenção das doenças e agravos, que podem contribuir para o aumento das subnotificações dentro do Sistema de Vigilância em Saúde. Superar as deficiências estruturais e organizacionais poderá contribuir para o fortalecimento da gestão, gerenciamento efetivo do risco sanitário e melhorias nos indicadores de saúde. 

 

Biografia do Autor

  • Maria Aparecida de Souza Melo, Universidade Estadual de Goiás
    Professora do Curso de Administração e Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Administração da Unidade de Ciências Sócio-Econômicas e Humanas da UEG
  • José Clecildo Barreto Bezerra, Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás (IPTSP/UFG)
    Professor Associado do Departamento de Microbiologia Imunologia Parasitologia e Patologia da Universidade Federal de Goiás
  • Ana Maria de Castro, Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás (IPTSP/UFG)
    Professora Associada do Departamento de Microbiologia Imunologia Parasitologia e Patologia da Universidade Federal de Goiás
  • Marília Ferreira Dela Coleta, Universidade Federal de Uberlândia
    Professora do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Uberlândia
  • José Augusto Dela Coleta, Universidade Federal de Uberlândia
    Professor aposentado da Universidade Federal de Uberlândia
  • Daniel Batista Gomes, Secretaria de Saúde do Estado de Goiás
    Coordenador de Sistemas de Informação em Saúde na Superintendência de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás
  • João Ferreira de Morais, Secretaria de Saúde do Estado de Goiás
    Gerente de Vigilância Sanitária de Serviços de Saúde da Superintendência de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás
  • Angela Maria Miranda Melo Cardoso, Secretaria de Saúde do Estado de Goiás
    Inspetora de Vigilância Sanitária da Superintendência de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás e Conselheira do CRFGO

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Publicado

2015-05-15

Edição

Seção

Artigos