Comparação do desenvolvimento motor de bebês que passaram pelo método mãe canguru e pela unidade de cuidados intermediários

Autores

  • Grazielle Custódio David
  • Maryane Leandro Prudente Marçal
  • Martina Estevam Brom Vieira
  • Cibelle Kayenne Martins Roberto Formiga

Resumo

O Método Mãe Canguru (MMC) constitui-se num tipo de assistência neonatal humanizada que consiste em realizar o contato pele a pele precoce entre a mãe e o récem-nascido pré-termo e de baixo peso por meio da posição canguru. O método também preconiza o aleitamento materno e a alta precoce com acompanhamento do bebê e sua família. O objetivo desta pesquisa foi verificar se existe diferença entre o desenvolvimento motor de bebês que passam pelo método mãe canguru daqueles que passam pelo cuidado tradicional em unidades de cuidados intermediários (UCI). Foram selecionados sete bebês que passaram pela Enfermaria Canguru e sete que passaram pela UCI do hospital. Todos eram prematuros, de baixo peso e tinham em média seis meses de idade corrigida quando tiveram seu desenvolvimento motor avaliado por meio da Alberta Infant Motor Scale. Constatou-se que no grupo Canguru 43% dos bebês apresentavam desenvolvimento motor normal e 57% apresentavam-no limítrofe;
enquanto no grupo UCI, 28% dos bebês apresentavam desenvolvimento motor normal, 29% apresentavam-no limítrofe e 43% apresentavam-no atrasado. Verificou-se, através da comparação entre as pontuações médias de cada grupo na escala, que os bebês do grupo Canguru apresentaram escore maior, porém a diferença não foi estatisticamente significativa. Tais resultados sugerem que o MMC pode ter apresentado um efeito positivo sobre o desenvolvimento motor dos recém-nascidos prétermo do estudo, contudo uma amostra mais representativa seria necessária para a obtenção de conclusões mais abrangentes.

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Publicado

28-02-2018

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Comparação do desenvolvimento motor de bebês que passaram pelo método mãe canguru e pela unidade de cuidados intermediários. (2018). Movimenta (ISSN 1984-4298), 5(1), 15-26. //www.revista.ueg.br/index.php/movimenta/article/view/7027

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