INFLUÊNCIA DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE SOBRE A MORTALIDADE DE PACIENTES VENTILADOS MECANICAMENTE – ESTUDO RETROSPECTIVO
DOI:
https://doi.org/10.31668/movimenta.v16i1.13576Palavras-chave:
Unidade de terapia intensiva; Ventilação mecânica; Respiração Artificial; Mobilização precoceResumo
Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), os indivíduos que necessitam de ventilação mecânica invasiva (VMI) estão sujeitos às consequências da imobilidade. A mobilização precoce (ME) pode minimizar esses efeitos negativos. O objetivo foi avaliar a influência da MP na mortalidade de pacientes internados em UTI. A amostra foi composta por 131 pacientes adultos internados em UTI entre 2013-2018. Os voluntários foram divididos em dois grupos: Grupo de fisioterapia convencional (GFC) e Grupo de Mobilização Precoce (GMP). Foram analisados dados antropométricos, diagnóstico de admissão na UTI, duração e parâmetros de VMI, parâmetros de monitorização cardiorrespiratória, manejo fisioterapêutico e evolução do paciente. Não houve diferença no período de VMI entre os grupos, a média de dias em ventilação espontânea foi maior no GMP (p = 0,00) e o tempo médio de permanência no CPG foi menor (p = 0,01). O GFC teve o maior percentual de óbitos. A análise de regressão logística mostrou que indivíduos que não realizaram MP tiveram maior chance de óbito (OR = 17,6; IC95%: 6,59-47,15). Os resultados deste estudo demonstraram que a não realização do ME foi um preditor de mortalidade em indivíduos que estavam em VMI.