Sob os signos da ruína: mito, memória e espaço em Órfãos do Eldorado, de Milton Hatoum

Autores

  • Alex Bruno da Silva UEG (Universidade Estadual de Goiás) UFG (Universidade Federal de Goiás)
  • Magali Nunes Machado

Palavras-chave:

Mito. Cidade. Identidade. Narrativa brasileira contemporânea.

Resumo

O presente artigo examina a relação entre mito, memória e espaço no romance Órfãos do Eldorado, publicado em 2008, pelo escritor Milton Hatoum. A narrativa de Hatoum resgata mitos e lendas indígenas, misturados a aspectos culturais da cidade de Manaus, usando, para tanto, a técnica do relato oral, típico da tradição literária oriental. Será observado que, no referido romance, a intertextualidade com o mito colonizador se constrói pelo viés da contestação dos valores, pois nem cidade nem personagem conseguem se constituírem sobre bases firmes, pois tudo parece móvel: o progresso da cidade e a identidade da personagem. Portanto, para refletir sobre a problemática da rememoração da vida do narrador Arminto, sempre perpassada pelo mito da cidade encantada, serão utilizados os pressupostos teórico-críticos de Mirceia Eliade (2002/2007), Ecléa Bosi (2003), Joel Candau (2016), Tânia Pellegrini (2007), Monfardini (2005), entre outros.

Biografia do Autor

  • Alex Bruno da Silva, UEG (Universidade Estadual de Goiás) UFG (Universidade Federal de Goiás)
    Docente da UEG – Universidade Estadual de Goiás (Câmpus São Luís de Montes Belos). Mestre em Letras e Linguística pela UFG – Universidade Federal de Goiás e doutorando pela mesma Universidade.
  • Magali Nunes Machado
    Graduada em Letras pela UEG – Universidade Estadual de Goiás (Câmpus São Luís de Montes Belos)

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Publicado

2018-09-27

Edição

Seção

Artigos