A VIOLÊNCIA COMO ESPETÁCULO: o que a Chacina em Realengo tem a nos dize

Autores

  • Amone Inacia Alves UFG, Universidade Federal de Goiás.

Palavras-chave:

Violência Simbólica. Sociedade. Consumismo. Escola.

Resumo

O presente texto pretende analisar o processo de produção da violência, a partir de leituras expostas nos meios de comunicação de massa sobre o episódio ocorrido em 07 de abril de 2011 na Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro. Parte-se do pressuposto de que a mídia pretende identificar a situação violenta vivenciada pelos jovens, que morreram ou viram muitos colegas ser vitimados, a partir de causas, cujas explicações têm a sua origem no desequilíbrio emocional do “assassino”, nos problemas psicológicos provocados que ele enfrentou ao longo da sua trajetória escolar. No entanto, pensamos que por trás desse discurso, há uma produção ideológica que escamoteia relações sociais, neutraliza diferenças de classe e legitima situações de poder, cujo enfrentamento a escola não tem conseguido obter êxito. 

Palavras –chave: violência simbólica, sociedade, consumismo, escola.

Biografia do Autor

  • Amone Inacia Alves, UFG, Universidade Federal de Goiás.
    Professora Adjunta na Área de Fundamentos Filosóficos e Sócio-Históricos da Educação FE/UFG. Doutora em Educação pela UFG.

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