Função autor e política de silêncio em editoriais da revista Istoé
Palavras-chave:
Ideologia, Editoriais, Efeito de sentido, SilenciamentoResumo
Este artigo trata da função autor e sua relação com uma política de silêncio em editoriais das revistas IstoÉ. O recorte temporal se volta ao período pré-eleições presidenciais de 2018 e 2022, pondo em perspectiva as noções de esquecimento (Pêcheux, 1997) e de silêncio (Orlandi, 1992). Vincula-se a uma tese de doutoramento que versa sobre implícitos e silenciamentos em capas das revistas IstoÉ e Veja, selecionados em razão da sua maior circulação no país. Sob a ancoragem da Análise materialista do Discurso, são mobilizadas as categorias condições de produção, formação discursiva, formação ideológica e interdiscurso, a partir das quais se pretende analisar o funcionamento da ideologia na função autor em editoriais e sua relação com uma política de silêncio, enquanto efeito de sentido. Em notas prévias, damos a ver que pela filiação ideológica os editoriais materializam uma política de silêncio que possibilita, como o próprio de uma formação discursiva, “o que pode e deve ser dito”, nos termos definidos por Pêcheux (1997). Desse modo, acontecimentos históricos são ressignificados para produzir determinados efeitos de sentido, e não outros.
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