A transposição midiática de O beijo no asfalto
Palavras-chave:
Intermidialidade, Teatro, Cinema, AdaptaçãoResumo
O artigo analisa a transposição da peça O Beijo no Asfalto (1961) de Nelson Rodrigues para o cinema, com o filme O Beijo (2018), dirigido por Murilo Benício. Buscamos compreender as modificações e preservações da obra ao ser adaptada para um novo formato, considerando a intermidialidade como um conceito central. O principal objetivo do estudo é investigar como esse conceito se manifesta na adaptação da peça teatral para o cinema, destacando as interações entre as duas mídias e suas implicações na recepção da obra. A intermidialidade é discutida a partir das formulações de Rajewski (2012), que a define como uma condição fundamental para a análise de produtos midiáticos, e a adaptação é abordada como uma reinterpretação criativa (Hutcheon, 2013), que respeita o texto original, mas também permite inovações. A partir da análise, constatamos que a adaptação da peça para o cinema não apenas preserva elementos da obra original, mas também introduz novas camadas de interpretação, e a escolha de Murilo Benício em integrar elementos do teatro na narrativa cinematográfica evidencia uma proposta híbrida, que aproxima o público do processo criativo.
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