Entre a floresta dos signos e o reino das imagens: hibridismo e articulação do verbal e do imagético em Laura Erber

Autores

Palavras-chave:

Poesia, Hibridismo, Intermidialidade, Laura Erber

Resumo

Diversos poetas têm recorrido, nos últimos anos, ao hibridismo e a um deslocamento da literatura dos seus lugares de origem, entendendo esses gestos como alternativa para escapar ao passado e responder ao presente. No caso de Laura Erber, poeta, escritora e artista visual brasileira, esse tipo de prática investe, ao longo de toda a sua obra, numa intensa articulação entre o verbal e o imagético, refletindo sobre uma história das imagens e da tradição literária. Neste trabalho, propomos uma análise de três obras de Erber, o livro Bénédicte vê o mar, que conjuga poema, narrativa e desenhos; o livro A Retornada, que traça um percurso poético em torno de diversas espécies de imagens, pinturas canônicas, fotografia, desenhos animados etc.; e o trabalho em vídeo História antiga, que apresenta o literário materialmente deslocado ao retirá-lo do espaço do livro.

Biografia do Autor

  • Frederico Nogueira Klumb, Universidade Federal Fluminense

    Doutorando em Estudos de Literatura na Universidade Federal Fluminense (UFF), com bolsa CAPES. Rio de Janeiro, Brasil; fredericoklumb@hotmail.com.

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Publicado

03-06-2025

Edição

Seção

Pesquisadores/Pesquisadoras