Entre a floresta dos signos e o reino das imagens: hibridismo e articulação do verbal e do imagético em Laura Erber
Palavras-chave:
Poesia, Hibridismo, Intermidialidade, Laura ErberResumo
Diversos poetas têm recorrido, nos últimos anos, ao hibridismo e a um deslocamento da literatura dos seus lugares de origem, entendendo esses gestos como alternativa para escapar ao passado e responder ao presente. No caso de Laura Erber, poeta, escritora e artista visual brasileira, esse tipo de prática investe, ao longo de toda a sua obra, numa intensa articulação entre o verbal e o imagético, refletindo sobre uma história das imagens e da tradição literária. Neste trabalho, propomos uma análise de três obras de Erber, o livro Bénédicte vê o mar, que conjuga poema, narrativa e desenhos; o livro A Retornada, que traça um percurso poético em torno de diversas espécies de imagens, pinturas canônicas, fotografia, desenhos animados etc.; e o trabalho em vídeo História antiga, que apresenta o literário materialmente deslocado ao retirá-lo do espaço do livro.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
DA RESPONSABILIDADE E DIREITOS AUTORAIS:Direitos Autorais sobre qualquer produção são imediatamente cedidos à Ícone - Revista de Letras no ato de submissão dos trabalhos, ficando a revista desobrigada de qualquer ressarcimento pela publicação dos mesmos. As informações fornecidas sobre as produções, bem como seu conteúdo e sua originalidade, são de inteira responsabilidade de seus autores, devendo esses responder legalmente em caso de infração da legislação em vigor.