Reflexões metalinguísticas da crônica: uma análise crítica do gênero a partir de crônicas de Machado de Assis, Affonso Romano de Sant’anna e Fernando Sabino
DOI:
https://doi.org/10.31668/icone.v23i1.13847Resumo
O presente artigo objetiva discutir e problematizar a crônica a partir da análise de três obras que, situadas em um continuum cronológico, apresentam uma perspectiva crítica e metalinguística sobre o próprio “fazer crônico”: "O nascimento da crônica", de Machado de Assis; "O cronista é um escritor crônico", de Romano Santana; e "A última crônica" de Fernando Sabino. A despeito de constituir gênero originado no cenário dialético da produção literária brasileira, a crônica tem sido associada, no âmbito histórico de sua avaliação crítica no Brasil, a uma produção literária de menor valor cultural – especialmente diante de seu caráter efêmero – derivado de seu meio material de publicação. Neste artigo, busca-se colaborar ao panorama crítico do gênero sob outra perspectiva, mais fecunda, a partir de uma reflexão amparada pela própria produção cronística – em três momentos de sua autodefinição estética e de sua relação crítica com seu amplo objeto usual: as contradições do mundo banal.
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