A travestilidade e o funk: discurso de resistência em “Mulher”, de MC LINN da Quebrada

Autores

  • Clodoaldo Ferreira Fernandes da Silva Docente do curso de Letras da UEG_Morrinhos, professor da educação básica da Secretaria de Estado da Educação de Goiás_SEDUCEE-GO. Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás.
  • Welinton Cândido Mendes Secretaria de Estado de Educação-SEDUC-GO

DOI:

https://doi.org/10.31668/icone.v21i2.10515

Resumo

: Este artigo trata de algumas questões relativas aos discursos de resistência na música “Mulher”, de MC Linn da Quebrada. Neste estudo, propõe-se analisar as concepções de normalidade acerca das identidades transviadas, seguindo uma abordagem qualitativa, de cunho interpretativista. A investigação tem como base a análise do texto, considerando que as travestis têm o direito usurpado e não pode frequentar os ambientes que elas querem, mas sim lugares a elas condicionados. As análises de investigação seguem algumas noções teórico-metodológicas advindas dos princípios da Análise Crítica do Discurso (ACD), especialmente com autores como Fairclough (2001) e outros que problematizam noções sobre linguagem e sexualidade, tais como Moita Lopes (2006), Foucault (1999, 2010). Os resultados apontam que o funk em análise, provoca uma transgressão nos sentidos sobre a travesti, o corpo e a sociedade contemporânea, que possibilitam novas (re) configurações indentitárias no mundo social.

Biografia do Autor

  • Welinton Cândido Mendes, Secretaria de Estado de Educação-SEDUC-GO

    Graduado em Letras pela Universidade Estadual de Goiás. Especialista em Língua, linguagem e Literatura pela Faculdade Batista de Minas Gerais (FBMG).

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Publicado

17-12-2021

Edição

Seção

Pesquisadores/Pesquisadoras