A ERA DESENVOLVIMENTISTA E A RESSIGNIFICAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES BRASILEIRAS A PARTIR DAS ÚLTIMAS DECADAS DO SÉCULO XIX

Resumo

As instituições tem sido objeto de estudo de várias escolas econômicas, sejam estes mais recentes (Novo Institucionalismo Econômico) ou mais antigos (O Velho Institucionalismo Econômico). O estudo das instituições é considerado de suma importância para compreender o desenvolvimento econômico, seja nos países desenvolvidos ou nos países subdesenvolvidos. No Brasil, as instituições da era desenvolvimentista foram determinantes para o planejamento da nação, e para a tentativa da construção de uma economia industrial e economicamente avançada. Entretanto, houve mudanças nos objetivos dessas instituições, a partir dos anos de 1980, com a instabilidade macroeconômica causada pelo choque do petróleo e o colapso de Bretton Woods, a economia brasileira passa por um processo de liberalização fazendo com que as instituições nacionais deixassem de ter por objetivo a construção de um Estado forte e interventor, e concentrassem em medidas pontuais que visavam a estabilidade macroeconômica. Este artigo tem como objetivo demonstrar como as instituições influenciam o desenvolvimento econômico. Em específico, foi uma tentativa de demonstrar que as instituições influenciam o desenvolvimento da nação e por consequência contribui para a promoção do bem estar social da sua população. A metodologia utilizada foi a pesquisa explicativa, através da revisão bibliográfica em livros e revistas científicas. Conclui-se que as instituições importam ao processo de desenvolvimento, sendo elas a causa ou a consequência deste. Nesse sentido, o nível de bem estar social da nação sem dúvida está relacionado com as instituições adotadas por essas sociedades, e que essas instituições tenham a características necessárias para moldar um Estado desenvolvimentista, no sentido proposto por Peter Evans.