A REDAÇÃO PRODUZIDA NA ESCOLA: GÊNERO TEXTUAL OU DISCURSIVO?

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DOI:

https://doi.org/10.31668/coralina.v4i1.13350

Resumo

este artigo tece uma discussão sobre a redação produzida na escola, buscando compreender se, a depender do processo de ensino e aprendizagem a que é submetido o estudante, ela se caracteriza como gênero textual ou gênero discursivo, considerando que categorizá-la de uma forma ou de outra não se trata apenas de nomenclatura. Resulta de uma análise da sequência didática para o ensino de produção textual materializada nos livros didáticos da Editora FTD, Coleção Trilhas Sistema de Ensino – Ensino Fundamental, anos finais do Ensino Fundamental. O objetivo é avaliar se a escola que se vale de materiais de ensino como o descrito cumpre com a função de preparar o estudante dessa fase, valendo-se de gêneros discursivos, para atuarem de forma crítica no meio social no qual estão inseridos, como um sujeito comunicador autônomo e não se restringindo ao ensino de produção de texto, que se vale de noções estruturais e padrões de sequências didáticas pré-definidos. O que se considerou é que, nesse contexto, e, por exemplificação, em outros que se utilizam do mesmo material didático, o ensino de produções textuais não é voltado para a consideração do gênero discursivo, mas sim para do gênero textual, caracterizando-se ainda como prescritivista, uma vez que focaliza os padrões estruturais do uso da língua e do texto e as avaliações.

Biografia do Autor

  • Lara Emerick, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

    Licenciada em Letras-Português pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás.

  • Návia Regina Ribeiro da Costa, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

    Doutora em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás. Professora na Pontifícia Universidade Católica de Goiás.

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Publicado

2022-09-17