ADAPTAÇÃO DA METODOLOGIA “TRIGGER TOOL” PARA RASTREAMENTO DE EVENTOS ADVERSOS A MEDICAMENTOS EM SETOR DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA PEDIÁTRICO.

Autores

  • Lunara T Silva
  • Priscilla M. Loze
  • Ana Carolina F. Modesto
  • Flávio M. Lopes

Palavras-chave:

segurança do paciente, pediatria, eventos adversos a medicamentos, trigger tool

Resumo

Introdução e objetivos: A metodologia “Trigger Tool” foi desenvolvida inicialmente pelo Institute for Healthcare Improvement (IHI) e Premier1 e é utilizada na identificação de Eventos Adversos a Medicamentos (EAM) por meio de rastreadores. O “Trigger Tool” permite avaliar os métodos implementados no sistema de medicação e se os mesmos auxiliam nos parâmetros relacionados à segurança do paciente1. O trabalho teve como objetivo adaptar a metodologia “Trigger Tool” para rastreamento de EAM em crianças internadas no Setor de Urgência e Emergência Pediátrica de um Hospital Universitário de Goiás. Metodologia: O estudo foi realizado em julho e agosto de 2013. Os rastreadores relacionados à medicação foram ajustados e adaptados à realidade do hospital de estudo por dois farmacêuticos e dois estudantes de graduação em Farmácia. Os mesmos foram alterados, mantidos ou excluídos, segundo critérios específicos, tais como: padronização do medicamento no hospital e realização da dosagem de níveis séricos de medicamentos. Resultados e discussões: Dos 24 rastreadores propostos originalmente, 8 (33%) foram alterados, 3 (13%) excluídos e 13 (54%) mantidos. Dentre os rastreadores alterados estavam aqueles envolvendo dosagem sérica dos medicamentos, que foram modificados apenas para o uso dos mesmos. Quanto aos medicamentos não padronizados no hospital, estes foram substituídos por outros da mesma classe terapêutica. Dentre os excluídos estavam aqueles que não eram viáveis, na atualidade, para aplicação na população pediátrica. Conclusões: A adaptação dos rastreadores deve ser realizada sempre com a finalidade de se adequar a aplicação da metodologia à realidade do hospital em estudo. O ajuste possibilita a análise dos prontuários de forma sistematizada, já que para cada rastreador utilizado pode-se identificar um processo relacionado.

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Publicado

2015-06-08

Edição

Seção

Assist Farmacêutica, Ensino Farmacêutico, Saúde Pública e Ciências Regulatórias