Uso de goma de angico em substituição ao ágar em meio de cultura

Autores

  • Wendell Jacinto Pereira Laboratório de Química de Proteínas – Universidade Federal de Goiás.
  • Rômulo Roosevelt da Silva Filho Laboratório de Química de Proteínas – Universidade Federal de Goiás.
  • Marcos Antônio Pereira Junior Laboratório de Química de Proteínas – Universidade Federal de Goiás.
  • Maria Carolina B. Di-Medeiros Laboratório de Química de Proteínas – Universidade Federal de Goiás.
  • Karla de Aleluia Batista Laboratório de Química de Proteínas – Universidade Federal de Goiás.
  • Kátia Flávia Fernandes Laboratório de Química de Proteínas – Universidade Federal de Goiás.

Resumo

O angico da espécie Anadenanthera macrocarpa, encontrado em várias regiões do país e principalmente no cerrado produz exsudato gomoso cuja composição apresenta grande quantidade de polissacarídeos. Os polissacarídeos da goma do angico apresentam grande potencial para aplicações biotecnológicas, seja por ser fonte de carboidratos complexos, seja por suas propriedades funcionais como, por exemplo, sua capacidade de formar filmes e géis. Nesse trabalho avaliou-se a viabilidade da utilização da goma do angico (pegico) como substituto para o ágar em meios de cultura sólidos, utilizados comumente em microbiologia. Definiu-se a proporção mais adequada entre o pegico e o ágar, e os parâmetros avaliados para comparação foram: perda de umidade, alteração da textura durante armazenamento e a capacidade de promover o crescimento de microrganismos. A substituição do ágar pelo pegico nos meios de cultura foi de boa eficiência, promovendo condições de crescimento microbiano similares aos meios de cultura controle. 

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Publicado

2014-05-16

Edição

Seção

Biotecnologia