ATIVIDADE ALELOPÁTICA DE EXTRATO AQUOSO DE Digitaria insularisi E Commelina benghalensis SOBRE A GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DO MILHO

Autores

  • Westefann Santos Sousa Universidade Estadual de Goiás
  • Osmanny Francisco Pereira de Melo Universidade Estadual de Goiás
  • Thais Cristina de Aquino Universidade Estadual de Goiás
  • Thiago Souza Campos Universidade Estadual de Goiás
  • Ane Gabriele Vaz Souza Universidade Estadual de Goiás
  • Pedro Henrique Nascimento Cintra Universidade Estadual de Goiás
  • Cleiton Gredson Sabin Benett Universidade Estadual de Goiás
  • Natália Arruda Universidade Estadual de Goiás

Resumo

A presença de plantas daninhas interfere diretamente e indiretamente no potencial produtivo do milho, devido a competição por água, luz, nutrientes e a síntese de compostos alelopáticos com efeito fitotóxico. Portanto, o objetivo avaliar os efeitos alelopáticos do capim-amargoso (Digitaria insularisi) e da trapoeraba (Commelina benghalensis) sobre a germinação e crescimento inicial de plântulas de milho. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 5, sendo dois extratos de plantas daninhas, capim-amargoso e trapoeraba, em cinco concentrações (0, 25, 50, 75 e 100%) do extrato estudado e quatro repetições. Para avaliar o desenvolvimento inicial das plântulas de milho foi realizado um teste em laboratório e outro em casa de vegetação. O aumento das concentrações dos extratos de capim-amargoso e trapoeraba, provocaram efeito alelopático sob o desenvolvimento inicial das plântulas de milho, afetando gradativamente a emergência em areia e o índice de velocidade de emergência, o comprimento da raiz, comprimento da parte aérea, a biomassa seca da raiz e a biomassa da parte aérea. Sugere-se que novos estudos sejam realizados afim de identificar o efeito desses extratos sobre a germinação de outras culturas de interesse econômico, bem como o seu uso para o controle de plantas infestantes.

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Publicado

2020-03-09