DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA DE DUAS ESPÉCIES DE Campomanesia RUIZ & PAVON (MYRTACEAE)

Autores

  • Erica Virginia Estêfane de Jesus Amaral Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí

DOI:

https://doi.org/10.12971/4992

Palavras-chave:

Cerrado. Chave taxonômica. Sudoeste de Goiás.

Resumo

A família Myrtaceae apresenta 3,12 por cento do total de espécies brasileiras, presentes em todos os domínios fitogeográficos do Brasil, com destaque para o gênero Campomanesia, cujos frutos são bastante apreciados pela população regional. O gênero é um dos mais claramente definidos da família, porém suas espécies são de difícil identificação, sendo muitas vezes, confundidas. O trabalho apresenta o estudo taxonômico do gênero Campomanesia com base em caracteres morfológicos. Foram realizadas coletas de material reprodutivo, herborizadas e registrados em herbário, além de exsicatas oriundas de permutas. As estruturas descritas foram: folhas, flores, frutos, ramos, pecíolos, pedúnculos e gemas dos indivíduos adultos e, hipocótilo, epicótilo, cotilédones, eófilos, metáfilos, pecíolos e gemas das plântulas e plantas jovens. Foi possível identificar e descrever duas espécies, C. adamantium e C. pubescens, com dois morfotipos para C. pubescens. Características como a presença de tricomas, mostraram-se essenciais para a diferenciação das espécies e morfotipos originando uma chave taxonômica que mostrou-se prática e simples, contribuindo para uma correta identificação taxonômica das espécies.

 

Biografia do Autor

  • Erica Virginia Estêfane de Jesus Amaral, Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí

    Possui graduação em Ciências Biológicas (2006), especialização em Educação e Gestão Ambiental (2010) e mestrado em Agronomia, área de concentração Produção Vegetal (2012) ambos pela Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí. Atualmente é tecnica do Herbário da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí e aluna de doutorado do programa de pós graduação em Ciências Agrárias - Agronomia, do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Goiano, Campus Rio Verde. 

Publicado

2016-09-15

Edição

Seção

Artigos