ANÁLISE DO SABOR DE TAMBATINGA CULTIVADO EM DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO NA REGIÃO DA TRANSAMAZÔNICA – PARÁ
DOI:
https://doi.org/10.12971/1430Palavras-chave:
Intensivo, Extensivo, Semi-intensivo, Sabor, Híbrido.Resumo
E
Este estudo objetivou avaliar se o tipo de sistema de criação de peixes (Intensivo, Extensivo e Semi-Intensivo) influencia no sabor do filé de tambatinga (hibrido de tambaqui e pirapitinga), cultivada na região da Transamazônica - Pará. Os resultados foram submetidos ao Teste de Kruskal-Wallis com intervalo de confiança de 5%. Após a captura, os animais foram insensibilizados com choque térmico e conservados imersos em gelo (produzido com água filtrada e finamente triturado, suficiente para assegurar temperatura próxima ao ponto de fusão do gelo na parte mais interna do músculo). Depois foram eviscerados, lavados em água corrente (filtrada) e em água clorada (5 ppm). No mesmo dia, os filés foram retirados com tamanho padronizado e embalados individualmente em plástico filme PVC e papel alumínio devidamente identificados e mantidos refrigerados à igual ou inferior a - 18°C em congelador convencional até o preparo: cozimento em banho-maria a 100ºC por 20 minutos. Foram escolhidos aleatoriamente 30 provadores não treinados, que receberam separadamente três amostras para degustação e a ficha de avaliação, baseada em escala hedônica de cinco pontos, variando de “odiei” (nota 1) até “adorei” (nota 5). Conclui-se que as amostras de tambatinga cultivada em viveiros escavados no sistema extensivo tiveram os maiores índices de rejeição, revelando que o uso exclusivo de alimento natural e resíduos da agricultura e apenas complementação do nível de água alterou negativamente o sabor do pescado. Por outro lado, o cultivo em tanque-rede para esta espécie foi o menos rejeitado.
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