Em 1969, Jorge Wilheim elaborou o Plano de Desenvolvimento Integrado de Goiânia – PDIG, após duas décadas de ausência de legislação específica para o ordenamento territorial de Goiânia. O PDIG (1969) buscava direcionar o crescimento da cidade para sudoeste e ocupar regiões pouco adensadas, com ênfase à reestruturação do sistema viário, implantação de atrativos – equipamentos de grande porte e conjuntos habitacionais em áreas periféricas ou fora do perímetro urbano. Partindo dos estudos urbanos, têm-se como objeto de estudo os bairros Jardim Goiás, Jardim Atlântico e Parque Amazônia e suas áreas de invasão, uma vez que condicionaram a expansão e o adensamento urbano de Goiânia. Busca-se avaliar a expansão urbana de Goiânia durante o PDIG de 1969, tendo em vista o adensamento e as ocupações irregulares, localizadas nos bairros em estudo. Também busca-se compreender e identificar as mudanças ocorridas na configuração do espaço urbano e o papel dos agentes produtores desse espaço. Durante a vigência do PDIG de 1969, a cidade de Goiânia passou por um processo de reordenamento espacial, em que o crescimento e o adensamento urbanos foram assistidos e orientados, apesar da constatação do espraiamento e da fragmentação urbanos. As questões envolvendo a habitação de interesse social foram tratadas no PDIG como um estímulo ao crescimento da cidade. No entanto, ainda havia áreas de invasão no tecido urbano já consolidado, questão que recebeu maior atenção no final da década de 1980, antes da implementação do Plano Diretor de 1994.
Biografia do Autor
SANDRA CATHARINNE PANTALEÃO RESENDE, Docente da Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Docente da Pontifícia Universidade Católica de Goiás
LUANA CHAVES VILARINHO, Graduanda da Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Graduanda da Pontifícia Universidade Católica de Goiás