La evolución de la población sin hogar en los municipios de Goiás entre 2012 y 2020
una reflexión sobre la pobreza urbana manifestada en las ciudades
DOI:
https://doi.org/10.31668/elisee.v11i1.13186Palabras clave:
Pobreza urbana. Paisajes. Desigualdades. Población sin hogar. Municipios de Goiás.Resumen
El enfoque de este artículo es entender la evolución de la población sin hogar en los municipios de Goiás entre 2012 y 2020, reflexionando sobre la manifestación de la pobreza urbana en las ciudades. Para ello, problematizamos la ausencia de un recuento oficial de la población sin hogar a nivel nacional, y el aumento creciente de esta población registrado en el CadÚnico, del cual se derivan las principales estimaciones. Así como entender el problema que antes predominaba en los principales centros urbanos del estado, siendo más expresivo en las grandes regiones centrales y especialmente en las áreas metropolitanas, comienza a interiorizarse como la dinámica territorial. Para ello, están los municipios de Goiás, ya que este ejerce una importante dinámica en el territorio nacional. El artículo tiene como objetivo principal suscitar, desde el punto de vista epistemológico, el debate sobre la población en situación de calle en dos dimensiones: agenda de investigación en geografía y subsidio a la discusión en la agenda política, en la que se trata la gestión territorial en el ámbito estatal, teniendo en cuenta que el problema se traslada a la escala municipal.
Referencias
ALVES, Glória da Anunciação. A mobilidade/imobilidade na produção do espaço metropolitano. In: CARLOS, A. F. A.; SOUZA, M. L.; SPOSITO, M. E. B. A produção do espaço urbano: agentes e processos, escalas e desafios. São Paulo: Contexto, 2011, p. 109-122.
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Brasília: Câmara dos Deputados, 1988. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/consti/1988/constituicao-1988-5-outubro-1988-322142-publicacaooriginal -1-pl.html. Acesso em: 20 dez. 2020.
BRASIL. Decreto nº7053 de 23 de dezembro de 2009. Política Nacional para a população em situação de rua e seu comitê intersetorial de acompanhamento e monitoramento. Disponível em: https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=DEC&numero=7053&ano=2009&ato= b99MzZE5UeVpWT33d. Acesso em: 27 jun. 2021.
BRASÍLIA, Jornal de. Caso Galdino: o que aconteceu com os envolvidos? Jornal de Brasília (2017). Disponível em: <https://jornaldebrasilia.com.br/blogs-e-colunas/brasilia-assombrada/caso-galdino-o-que-aconteceu-com-os-envolvidos/>. Acesso em: 20 jan. 2021
BRESCIANE, Maria Stella M. Londres e Paris no século XIX: o espetáculo da pobreza. Brasília, Editora Brasiliense, 1982.
CALABI, Donatella. O mal da cidade – diagnóstico e terapia. In. História do Urbanismo Europeu, 2012.
CARLOS. Ana Fani Alessandri. Da “Organização” à “Produção” do Espaço no Movimento do Pensamento Geográfico. In: CARLOS, A.F.A. Souza, M.L. SPOSITO, M.E.B. A Produção do Espaço Urbano: Agentes e Processos, Escalas e Desafios. São Paulo: Contexto, 2011, p. 56-73.
CARVALHO, Maria Avelina de. Tô Vivu: histórias dos meninos de rua. Goiânia, CEGRAF, 1987.
CASTEL, Roberto. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Petrópolis, Editora Vozes, 2015.
COSGROVE, Denis. A Geografia está em toda parte: Cultura e simbolismo nas paisagens humanas. 92-123p. In: org CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zeny. Paisagem, tempo e cultura. 2 ed. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2004.
ENGELS, Friedrich. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Boitempo, 2010.
FREITAG, Barbara. Teorias da cidade. Campinas, SP: Papirus, 2006.
G1 (2021). GLOBO, O. Aporofobia: conheça o significado da palavra usada em campanha por Padre Júlio Lancellotti no país. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/12/10/padre-julio-lancellotti-faz-campanha-contra-a-aporofobia-no-pais-conheca-o-significado.ghtml. Acesso em: 11 dez. 2021
G1 (2017). GLOBO, O. Moradores de rua são acordados com jatos de água fria em SP, diz CBN. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/brasil/moradores-de-rua-sao-acordados-com-jatos-de-agua-fria-em-sp-diz-cbn-21607407#:~:text=S%C3%83O%20PAULO%20%E2%80%94%20Moradores%20de%20rua, prefeitura%20para%20limpeza%20do%20espa%C3%A7o>. Acesso em: 17 jan. 2021.
G1 (2015) GLOBO/G1. Chacina da Candelária: sobrevivente ainda tem pesadelos, diz irmã. Disponível em: <http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/07/chacina-da-candelaria-sobrevivente-ainda-tem-pesadelos-diz-irma.html>. Acesso em: 18 jan. 2021
GOIÂNIA. POP RUA 2019: Censo e perfil da população de rua em Goiânia e Pesquisa sobre o trabalho realizado nas ruas de Goiânia: mapeamento dos/as trabalhadores/as de rua de Goiânia. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 2019.
HARVEY, David. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Censo demográfico de 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2010.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Síntese das Informações Sociais. Rio de Janeiro: IBGE, 2018. Disponível em https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/saude/9221-sintese-de-indicadores-sociais.html?=&t=resulta dos. Acesso em: 07 jan. 2021.
IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Estimativa da população em situação de rua no Brasil (setembro de 2021 a março de 2020). Nota Técnica nº73, Disoc, junho de 2020. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article &id=35812. Acesso em: 27 jun. 2021.
LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. São Paulo, Centauro Editora, 2008.
MARICATO, Ermínia. As ideias fora do lugar e o lugar fora das ideias: planejamento urbano no Brasil. 121p. In. ARANTES, Otília; VAINER, Carlos; MARICATO, Ermínia. A cidade do pensamento único: desmanchando consensos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
Ministério do Desenvolvimento Social - MDS. Visualizador de dados sociais. MDS: Brasília, 2020. Disponível em: VIS DATA 3 beta (mds.gov.br). Acesso em: 10 dez. 2020.
MORAES, Antonio Carlos R. Geografia: pequena história crítica: São Paulo: HUCITEC, 1981.
Núcleo de Estudos sobre o Trabalho - NEST. Trabalhadores/as de rua de Goiânia. Goiânia, GO: NEST, 2019. Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás. Apoio Secretária Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas. Disponível em nest.trab.ufg@gmail.com. Acesso em: 08 jul. 2021.
PIKETTY, Thomas. Capital e ideologia. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2020.
RAFFESTIN, Claude. Por uma Geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.
SANTOS, Maria Cecília Loschiavo dos. A Estética da Resistência: a cidade de plástico e papelão pelos moradores de rua. In: AJZENBERG, Elza. Metáforas urbanas: uma investigação de conteúdos. São Paulo: Programa Interunidades de Pós-Graduação em Estética e História da Arte, 2003.
SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. São Paulo: HUCITEC, 1993.
SANTOS, Milton. Por Uma Economia Política da Cidade. São Paulo: EDUSP, 2009.
SANTOS, Milton. Pobreza Urbana. 3 ed. São Paulo: EDUSP, 2013.
SARMENTO, Isabela Viegas Moraes. A ineficácia das políticas públicas destinadas à população em situação de rua. Rio de Janeiro: Lumes Juris, 2020.
SOUZA, Maria Angela de Almeida. Abordagens recentes da pobreza urbana. Mercator, Fortaleza, v. 17, e17020, 2018. DOI: https://doi.org/10.4215/rm2018.e17020. Universidade Federal do Ceará, 2018.
SPÓSITO, Eliseu S. Geografia e filosofia: contribuições para o ensino do pensamento geográfico. São Paulo: Editora da UNESP, 2004.
VILLAÇA, Flávio. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel: Fapesp, 2007.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos na Élisée - Revista de Geografia da UEG.
Os conteúdos publicados, contudo, são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores, ainda que reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 que permite a distribuição deste material, desde que cumpra os seguintes requisitos:
- Atribuição — Você deve atribuir o devido crédito, fornecer um link para a licença, e indicar se foram feitas alterações. Você pode fazê-lo de qualquer forma razoável, mas não de uma forma que sugira que o licenciante o apoia ou aprova o seu uso;
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais;
- SemDerivações — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, não pode distribuir o material modificado.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
