Reinterpretação ao conceito de evolução em Élisée Reclus

Authors

  • João Gabriel da Fonseca Mateus UFG

Abstract

Élisée Reclus, geógrafo e anarquista francês, foi militante nos principais conflitos do século XIX (entre eles, a Comuna de Paris de 1871 e a Federação Jurassiana) e atualmente, é um dos mais importantes escritores do anarquismo. Os escritos de Reclus foram mal interpretados por diversos de seus “seguidores” em que atribuíram seu pensamento apenas como evolucionista. Os textos compilados e posteriormente chamados de Evolução, Revolução e o Ideal Anarquista é um destes escritos mal interpretados. Porém, uma leitura atenta do que ele chamou de “evolução” pode nos atentar para fatos de extrema importância à prática revolucionária. Esta comunicação visa apresentar uma (re) interpretação no conceito de “evolução” que está intrinsecamente ligado aos conceitos de “Revolução” e “Ideal Anarquista”. Assim, proporemos a leitura de que onde a “evolução humana”, para Reclus, passa fundamentalmente por grandes momentos de rupturas, não podendo ser confundido com o mesmo sentido dos hegelianos e positivistas contemporâneos ao geógrafo.

Author Biography

  • João Gabriel da Fonseca Mateus, UFG
    Possui graduação em Licenciatura em História pelo IFG (2013). É aluno do curso de Especialização em História Cultural: Imaginário, Identidades e Narrativas da UFG (2013 - 2014). Atualmente é professor de História na Rede Privada de Ensino em Goiânia. É autor dos livros: Escritos sobre a Imprensa Operária da Primeira República(Pará de Minas: Virtual Books, 2013) e Educação e Anarquismo: Uma perspectiva libertária (Rio de Janeiro: Rizoma Editorial, 2012). É membro do NEPALM (Núcleo de Estudos e Pesquisas América Latina em Movimento) e membro do corpo editorial da Revista Espaço Livre (Revista de Opinião, Cultura e Ciências Humanas). 

Published

2014-02-20

Issue

Section

Artigos

How to Cite

Reinterpretação ao conceito de evolução em Élisée Reclus. (2014). Élisée - Revista De Geografia Da UEG, 2(2), 154-164. https://www.revista.ueg.br/index.php/elisee/article/view/1984